"pelo fim dos hospícios"
Meu mano will, me sinto um astro
"astro? " nauta!
Óia a brisa do mc
Quando é "só" oxigênio que lhe falta
Tô louco e sóbrio, tô sóbrio e louco
"bateu a nave, kivitz? cê tá muito louco! "
Perdão... cheguemos longe pra voltar
A terra, o barro, a família
O homem de família, eis o transgressor
Volte pra ele
O primeiro amor... "sempre o amor"
Poetas, shakespeare sendo operário
Cumprem horário
É charles chaplin atrás de um salário
"não ao contrário"
Loucos tem voz, rádio tan tan
O elogio é from brazil, não roterdã
Se teu erasmo é carlos, se seu roberto é baggio
Mulheres nunca foram o sexo frágil!
Nexo mágico, palavras tem poder e não voltaram vazias
Profecias são seres vivos
São livros de caetê, rimas de sabotí, feitas pra você
Eis água benta para gil benzer
A volta da pureza, criança sem crescer
Não dedico a thomas more, I wanna more
Essa é só pra 2 ou 3, no four
Sobreviver não é escolha, é instinto
O infinito, de trás pra frente é mito, reflito
Hoje sou, mas nada precede o ser
Ora, então seja, é o que te restou
Mas mano, a rotina beija, minha mina almeja e eu?
Atrapalho o plano todo
Quasímodo, minha sede é só de breja
Minha fome era de mim
Depois de orar será que é bom "que assim seja"?
Chenzo e sua prece ignorante
Verso figurante de uma poesia vida
Desconectada da beleza dela, erros e sequelas
É tarja preta, cinderela
Rap remédio pra quem faz, pra quem ouve
O que houve, se a paz, alma só sente na distância?
Crise calibra a sã doutrina, mas
Seria fuga da rotina ou distúrbio da esperança?
Crianças são loucas, são
Quero ser criança então
Que entre ser louco ou são
Quero ser criança
Crianças são loucas, são
Quero ser criança então
Que entre ser louco ou são
Quero ser criança