O Sonho não Acabou
(Luiz Carlos da Vila)
A chama não se apagou
Nem se apagará
És luz de eterno fulgor
Candeia
O tempo que o samba viver
O sonho não vai acabar
E ninguém irá esquecer
Candeia
Todo tempo que o céu
Abrigar o encanto de uma lua cheia
E o pescador afirmar
Que ouviu o cantar da sereia
E as fortes ondas do mar
Sorrindo brincar com a areia
A chama não vai se apagar
Candeia
Onde houver uma crença
Uma gota de fé
Uma roda, uma aldeia
Um sorriso, um olhar
Que é um poema de fé
Sangue a correr nas veias
Um cantar à vontade
Outras coisas que a liberdade semeia
O sonho não vai acabar
Candeia