Morena bonita, teu corpo agita, trambita
Com meu denerê
Morena que ama a lua e a cama
O aconchego do meu
Zebauê
Ela vai correndo, ajeitando o mundo e
Colocando tudo numa sacola
Cravo e viola, cheiro e dendê, cravo e viola
Somente eu e você
Pergunta, retruca, toda matuta, não perde o
Ritmo do seu xequerê
Mas zomba e tomba o homem na cama, com a fama
E a decência do seu saber
Ela vai correndo com uma sacola
Respondendo tudo com verso e prosa
Ela vai correndo com uma sacola
Respondendo tudo com verso e prosa
Ela não sabe ler, ela não sabe ler, mas vê
Ela não sabe ler, ela não sabe ler, mas crê