Que o meu sorriso não amarele quando cê for embora
Que o meu olho não acuse a minha agonia
Silêncio, que eu to cantando, rezando duas vezes ao dia
Quem canta seus males espanta, e acende a alegria
Que a minha língua afiada não seja a tua faca
Que a minha mão de veludo não seja o teu escudo
Te faço silencio cantando, a canção que te fiz outro dia
Meu olho acusa tua ausência quando amanhece o dia
Que a nossa canoa não vire no meio do rio
Que a nossa lua não se apague na esquina da rua
Silêncio, tem gente cantando, rezando em dueto pra nós
Pedindo a deus que nos ajude a nunca ficarmos sós
Que a nossa canoa não vire no meio do rio
Que a nossa lua não se apague na esquina da rua
Silêncio, tem gente cantando, rezando em dueto pra nós
Pedindo a deus que nos ajude a nunca ficarmos sós
Que a nossa canoa não vire no meio do rio
Que a nossa lua não se apague na esquina da rua
Silêncio, tem gente cantando, rezando em dueto pra nós
Pedindo a deus que nos ajude a nunca ficarmos sós
Que o meu silêncio não seja menor que o teu grito
Que o meu sorriso não seja o motivo do teu choro
Um dia a dor irá embora e com ela a nossa agonia
A tinta do nosso sorriso pintará os muros de alegria
Que o teu desespero não seja pelo meu sorriso
Que a tua alegria não seja pela minha dor
Que tudo não seja o bastante
Que a vida não seja uma só
Que o mundo se torne pequeno pra caber o nosso amor
Que a nossa canoa não vire no meio do rio
Que a nossa lua não se apague na esquina da rua
Silêncio, tem gente cantando, rezando em dueto pra nós
Pedindo a deus que nos ajude a nunca ficarmos sós