Tal qual a luz de um candeeiro
De um va-lume a noite no quinta
O teu olhar é um poema
Refletindo em prismas de cristal
Igual aos mistérios da noite
Orvalhando a flor no pé de jatobá
Oteu beijo é vinho e mel de cana
Bebida das minhas noites de luar
Seria o perfume das rosas se de manhã cedo
Os passarinhos no jardim
Não contessem tão afoitos num balé em volta a ti
Talvez fosse o brilho das estrela pendurado no varal
Se o teu sorriso matutino
Não fizesse no meu peito um carnaval
A rosa exala teu perfume és a chuva fina de verão
Regando o roçado do meu coração
Enquanto o sool se acende nos teus olhos
A lua dorme em teu quintal
E eu, menino aventureiro, me aventurando
No teu coração