O silêncio da guitarra
Que à minha alma se agarra
Como se fora de fogo
Em meu peito se demora
Qu´a alegria também chora
E apaga tanto desgosto
Em meu peito se demora
Qu´a alegria também chora
E apaga tanto desgosto
Este silêncio do Tejo
Sem ter boca para um beijo
Nem olhos para chorar
Gaivota presa no vento
Um barco de sofrimento
Que teima sempre em voltar
Gaivota presa no vento
Um barco de sofrimento
Que teima sempre em voltar
Lisboa, cais de saudade
Onde uma guitarra há-de
Tocar-nos um triste fado
Quando a alma se agiganta
A tristeza também canta
Num pranto quase parado
Quando a alma se agiganta
A tristeza também canta
Num pranto quase parado