Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que a recebi
Ó minha gente
Minha gente
Ó minha gente
Minha gente
Ó minha gente
Minha gente
Ó minha gente
Minha gente
Eu vim da montanha onde eu plantei a fé que hoje vive espelhada na minha voz
Eu vim da semente que agora deu fruto que dá para alimentar todos nós
Saudades da terra dos meus avós
Porque essas memórias são portos de abrigo
E hoje o tempo é escravo das voltas da vida
Onde não há espaço para tetos de vidro
Eu quero subir o degrau das nuvens e abraçar quem já foi e não voltou mais
Eu quero correr para o meu eu antigo e dizer-lhe que nós já não somos iguais
Eu quero viver de mãos dadas com a paz
Ficar longe de energias más
Ó minha gente
Minha gente
Ó minha gente
Minha gente
Ó minha gente
Minha gente
Ó minha gente
Minha gente
(Da minha terra)
Saudades de casa
Da minha terra
De cada esquina perdida do mundo onde essa saudade não erra
Lá onde a dor não tem lugar
Onde confesso com o luar
Onde reunir a família de novo é sempre o motivo a celebrar
Awe, awe, awe
O povo que eu amo fica além
Do berço donde a minha mãe vem
E no fim do dia eu vou brindar
Com que veio ficar
E com quem mora no meu peito
(Gente da)
Ó minha gente
Minha gente
Ó minha gente
Da minha terra
Ó minha gente
Minha gente
(Gente da)
Ó minha gente
Minha gente
Tá dan saudade nha zona nha becos e ruas
Nha nigga di gira na ghetto
Tempo dja passa, dja nu foi criança
Gossi ensta mi só ma ensa chintiu mas perto
Ku fé e esperança kin sa tenta avança
Pán tenta fazi algum cusa certo
No bem di baixo, nu bem di ghetto
Segredo e vivi vida sem medo
Djan flau ma tudo tá passa
Djan flau ma tudo tá muda
Tá fica apenas lembranças
Entem cheu lembranças na tuga
Desdi ki en conxi nha terra
Enta flau ma tcheu cuzas muda
E só la kin kre sta
E pá kela kin sa luta
Ó minha gente
Minha gente
Ó minha gente
Minha gente
(Gente da)
Ó minha gente
Minha gente
Ó minha gente
Da minha terra