Salgueiro é paz, amor e harmonia
A usina da alegria, fantasia e carnaval
É o foguete que carrega a folia
Destilando energia
Rompendo o espaço sideral
Caminha escreveu ao rei de Portugal
Contando as maravilhas do lugar
Nesta terra descoberta por Cabral
Em se plantando tudo dá!
No terreiro da fazenda
O cantar do cortador
Gira a roda da moenda
Remoendo meu amor
Na nova Canaã tropical
Paraíso cobiçado pelo invasor
Verde-amarelo, imenso canavial
Riqueza que o europeu aqui plantou
Mascavo, refinado ou rapadura
Suor e sangue irrigando aquele chão
Açúcar, para a nobreza, doçura
Sofria o negro, braço da escravidão
Na crise da energia, a inteligência
Quer um substituto natural
Para o óleo, absoluto, a ciência
Encontra o álcool, um produto nacional
Eis o combustível do futuro
Impulsionando o motor da economia
Ecologia, respirar o ar mais puro
Pois o petróleo há de se acabar um dia