Como o germinar do sonho
Vai perpetuar teu rosto
Apego-me à semente de tudo
Sou romântico ou demente? E és Linda
Flor, em torpor eu te invento
Teu odor é argumento
Tudo o que me guia
No descompassar do passos
Entre um olhar ou outro
Desconstróis meu sofrimento em versos
Insistentemente eu tento deixar-te
Flor, entonteces meu ouvido
Reescreves o sentido
De toda a minha alma
Hei de procurar amores
Só vou encontrar
Teus olhos
Meu vazio é alimento da vida
No caminho me contento com isso
Flor, já diriges devaneio
Me divides pelo meio
E sempre me inspiras
Flor, Viver é absurdo
Quando de mim queres nada
E tudo