No tempo que o negro andou no cativeiro
A dor da saudade expressava o tamborzeiro
E com naturalidade nascia o som brasileiro
E porque não dizer maior do quinhão
Gemidos de açoite sofridos na senzala
Pedidos de remissão à Oxalá
Em meio a melancolia
Havia força em seus guias
Poderosos senhores da terra, do céu e do mar
Rufam atabaques
Coração da raça
Hoje o samba anda por si
Com o dom da graça