Bate de porta em porta gritando moça
Tens um prato de comida pra me ofertar
A moça exclama, não meu filho!
Não quem resista a esse lugar
O negrinho abaixa a cabeça
E sai a procura de um lar
De quem lhe ofereça uma mesa
Recheada de delícia à beira mar
Mundo cruel de amor que deixou
Um negro pendurado na cruz
Debaixo de chuva
Perante o sol
E a sociedade o escravizou
Nasceu, morreu na sociedade que o escravizou
Tantos negrinhos nasceram
e o preconceito continuou