Pôr do sol : lume em entranhas no arrebol
Da margem, abrigo de rio que afoga um eclipse
Arrasta pêndulos e as máculas pr`um precipício
Agoniza um adágio:é o sacrifício...
Por que sonho e cataclismo,irrompe cartas, desalinham.
Trouxe amargo amor.
A gota afunda,algas em chamas.
O seu dilema nos escombros ,incendeiam...
Nebulam os cântaros ,os séculos.
Dissipam lentas,os mistérios,incendeiam
Trazendo alento,verá selar o amor...
Posto o sol,lua entranhas, nua e só.
Minguantes traçam a elipse, o corpo sonha...
São as sobras das manhãs,
Em pleno ritual de um eclipse.
Por que sonho, cataclismos
Rompem às águas e aliviam
Os escombros desse amor