Do sinal da cruz é quem lhes guarda
Um rosário de contas de lágrimas,
Não contemplam o alvorecer
Suas agruras são contadas,
Nos tambores seus milagres
Tocam a fé do que não vêem
Se é macumba essa congada
Se é calunga a marujada
Se o boi bumba, vaquejada
Essa folia vai descer
Som de queda de água de barro
Na encruza tem – se u pacto
Com cavaco de Malê
Gira tramela de barraco
Chá de folha de mato
Batuque em caixa de massapê
Levo no peito a Senhora do Rosário
São Benedito no escapulário
Do Santuário ao Canjerê
Subo sambando e cantando o ano inteiro
E mostrar nesse terreiro
Mandigueiro de Opelê (1ª vez – volta do B)
Que eu também sou de lá ( 2ª vez)
Se é macumba essa congada
Se é calunga a marujada
Se o boi bumba, vaquejada
Essa folia vai descer