Das artimanhas de outro amanhecer
Já ligando as veias pro mundo acordar
Sua verdadeira química conspira
Mas não deixa se levar não
Essa ventania faz pensar
Melhor nem ter, melhor nem ser
Às vezes é melhor, melhor nem ver
Melhor viver
Das artimanhas de outro amanhecer
Já ligando as veias pro mundo acordar
Sua verdadeira química conspira
Mas não deixa se levar não
Essa ventania faz pensar
E de janeiro a fevereiro
As madrugadas com as janelas molhadas
E a quarta-feira chegava depois
Como uma derradeira lágrima de cinzas
Não acredito no sim, mas acredito no fim
Não fique perto de mim, é bala, não é festim
Do início ao suplício
Já se vê o imprevisto anunciando o precipício
Melhor nem ver, melhor nem ter
Às vezes é melhor, melhor nem ser
Melhor viver
Melhor nem ter, melhor nem ser
Às vezes é melhor, melhor nem ver
Melhor viver!