esse pedaço de chão
esse pedaço de céu
comendo a imensidão
tinta nova no papel
com o sorriso quente na mão
o sol, vassalo do céu
se anuncia presente
antigo pra escuridão
quando o melhor momento chegar
vai entrar sem bater
e o chão vai tremer
alto como trovão
e se perguntar ao coração
quanto o tempo lhe emprestou
e pulsando
ladeira do limiar do gosto pelo infinito
já querendo o depois