Em Marapanim
Quando a lua se levanta
Traz junto com ela o suor da multidão
E na amplidão ressoa forte o pé
Que levantando o pó do chão
Põe no meu coração o carimbó
E eu, tão só, morena, e eu, tão só
Tomara que tu me venhas
No canto de carimbó
Vi tua anágua voando pelo céu
rasguei morena ,meu sonho de papel
de sermos como linha e carretel
girando como gira o carrossel.
E eu, tão só, morena, e eu, tão só
Tomara que tu me venhas
No canto de carimbó
Vi tua anágua voando pelo céu
rasguei morena,meu sonho de papel
De sermos como linha e carretel
girando como gira o carrossel
E eu, tão só, morena, e eu, tão só
Tomara que tu me venhas
No canto de carimbó.