Olhando da janela
Vi o seu aceno
De olhos pequenos
No final da tarde
Vi naquele dia
Minha poesia
Deixar-me e então,
Tranquei-me no quarto
Do apartamento
E morto por dentro
Peguei a viola
E naquela hora
Vi meu coração,
Bater tanto de vontade
De você,
E chorar descompassado
Em perder, por bobagem
O maior dos bens
Que um homem pode ter.
Volta prá mim,
Amor volta!
Não faz assim,
Não sufoca
Devolva-me
A vontade de viver!
Não faz assim,
Amor volta!
Pois para mim
O que importa nessa vida
É poder amar você
Paulinho jequié.