" às vezes tu dizias
E eu acreditava
Acreditava porque
Ao teu lado
Todas as coisas eram possíveis "
Diz-me (...) , então não digas...
Será que valeu a pena ? será ?
Eu acho que não ....
Eu acredito que a tua preocupação seja real
Mas tu nunca a mostraste
Sempre foi confidencial
Levas vida comercial
És vendida as escondidas
Levas lume as cartas de amor que nunca foram escritas
Foram juras de amizade que nunca foi desenvolvida
Levas mais para a tua barriga
Para o que ela trazia vestida
Agora é todo mais cinzento ? a rotina ficou deserta ?
A cor morreu com ela e só pintas em tons de sépia
Partiste sozinha agora a tela esta vazia
O desenho escureceu
Enquanto morria a (...)
Passas noites e dias
Conversas com as vizinhas
São as as melhores amigas
E já só a elas mentes
Estragas-te o calendário
Os dias passam e as tuas feridas
Vão cicatrizando
Mas não passa a dor que sentes
Valeu a pena o que perdeste ? a vida que renegas-te ?
Mereces aquilo que colhes, cavas o que semeaste
Então valeu a pena ? sentes que foste sincera ?
O tempo pode estar parado mas sabes que ele não espera.
E agora onde te escondes ? como é estar sozinha ?
Estas caída sem força mas não tendes a minha mão amiga
Então valeu a pena ? sentes que foste sincera ?
O tempo pode estar parado mas sabes que ele não espera.
E agora onde te escondes ? como é estar sozinha ?
Estas caída sem força mas não tendes a minha mão amiga.
Traças-te o teu destino
Não culpes a caneta
Escreveste a história em letras grandes
Numa folha pequena
Diz-me como é olhar o mundo e não ver nada ?
Sentir o arrepio na pele e a solidão na tua cara ?
Para e pensa agora onde é que tu vais ?
As conversas que tivemos agora só as tens com os teus pais
Não sentes falta de nada ? do mundo a teus pés ?
Agora o nada que olhas é o nada que tu és.
" já gastamos as palavras pela rua meu amor
E que nos ficou
Não chega para afastar o frio de 4 paredes
Gastamos tudo menos o silêncio
Gastamos os olhos com o sal das lágrimas
Gastamos as mãos a força de as apertar-nos
Gastamos o relógio, e as pedras da rua
Á espera de (...)
Meto as mãos nas algibeiras
E não encontro nada
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro
Eram como se todas as coisas fossem minhas
Quanto mais te dava , mais tinha para te dar "