Rápido demais
Pra querer se arrepender de novo
Meu silêncio é tortuoso e acalenta
O desafeto
Como voltar a ter aquela paz
Se até mesmo a sua sombra vem pra me assustar?
Quem dissimula o simulacro?
E o que se dá por baixo do que não se pode ver?
É invisível ser real!
E impossível ser real!
É invisível ser real!
E impossível!
Por mais que você
Siga a cada instante
Há algo que limita o seu viver
E se te faz tão mal
Ser como antes
Qual é o refúgio que se pode ter?
Máscaras são pra fingir
Que já não há nada aqui para esconder
Aparências sobrepostas, subterfúgios
Vão te enclausurar
E o que te faz chegar a conclusão
De que, realmente, sobreviveria ao que é você?
E se os sorrisos vão passar em branco
Seu pranto tem que se esgotar!
É invisível ser real!
E impossível ser real!
É invisível ser real!
E impossível!
Se tudo que é tão certo
Está distante
Qual a razão pra algo acontecer?
Não delimite
Apenas o constante
Potencialize todo o seu querer!
Se todo dia fosse igual
Quando seria carnaval?
Se todo dia fosse igual
Quando seria?
O problema é que o prazer – incomoda! Incomoda!
E ser você e apenas ser – incomoda muito mais!
Falácias não nos tornam mais - apenas irreais?
E é aprazível ser normal? Ou apenas ser igual?