Falei que chorei
Que tentei de tudo
O que bate por dentro da gente
E alopra tão bem, de repente
Que nem aguardente
Que chapa qualquer são cristão
Então bate no meio do fundo do peito
Sem tento nem jeito
De ser sentimento cabreiro ou respeito
Um hálito matinal de vinho
Enquanto isso, meu niño me fala:
- Leitinho, painho, eu quero mamar
E morrer agarrado na teta da vaca,
Caveira só vão me tirar!
E quem virá?
E o que seremos nós?
E quem virá?
E o que seremos nós?