Edvaldo, o folião da bicicleta
Andando pelas ruas do Recife a relembrar
Clube das Pás Douradas e Vassouras
La Ursa de Mariano e Zé Antunes a falar
Que quando o sol raia na derradeira 4a feira
O folião chora o que não brincou
"Meu filho, o tempo não é brincadeira,
Ele dá rasteira e leva o que ficou",
E Edvaldo vai com sua bicicleta
Atrás de troça, atrás de festa,
Fazendo seu carnaval
Dizendo:
"Lio, eu volto assim que a folia terminar.
Eu canto e penso em você,
Eu danço e pendo em você
A me esperar.
Meus olhos brilham refletindo os metais.
Eu lembro o brilho que só sai de você
E rememoro o fim de tantos carnavais
Nos quais chorei sorrindo só pra lhe ver".