Todos temos que lá ir,
Ninguém vai poder fugir,
No carro funerário, no carro funerário,
No carro funerário...
O cangalheiro vai à frente e o defunto vai atrás,
Num caixote de madeira,
Com uma cruz à cabeceira,
No carro funerário...
Um padre vai rezando, vai pedindo a Deus,
Que livre o defunto,
Do eterno descanso,
Nas chamas do inferno...
Mas ninguém o vai livrar,
Nem o papa vai escapar,
Nem a cova do coveiro,
Por abrir vai ficar, por abrir vai ficar...
Mas todos temos que lá ir,
Ninguém vai poder fugir,
No carro funerário, no carro funerário,
No carro funerário...
No carro funerário,
Vai o pobre e vai o rico,
E vai o operário, e vai o operário,
No carro funerário...
O cangalheiro vai à frente,
Armado em bom rapaz.
Um dia irá atrás, um dia irá atrás,
No carro funerário...
É o carro funerário,
Que nos leva deste mundo,
Numa viagem de expresso,
De bilhete sem regresso,
Para o sono profundo...
Mas todos temos que lá ir,
Ninguém vai poder fugir,
Do carro funerário, do carro funerário,
Do carro funerário...
Oh-oh-oh-oh-oh
Oh-oh-oh-oh...Oh-oh
Oh...Oh
(No carro funerário...)
Oh-oh-oh-oh-oh
Oh-oh-oh-oh...Oh-oh
Oh...Oh
Todos temos que lá ir,
Ninguém vai poder fugir,
Do carro funerário, do carro funerário,
Do carro funerário...
O cangalheiro vai à frente e o defunto vai atrás,
Num caixote de madeira,
Com uma cruz à cabeceira,
No carro funerário...
Oh-oh-oh-oh-oh
Oh-oh-oh-oh...Oh-oh
Oh...Oh
(No carro funerário...)
Oh-oh-oh-oh-oh
Oh-oh-oh-oh...Oh-oh
Oh...Oh
Todos temos que lá ir...