não passe o dia inteiro dormindo,
perdendo o mundo lá fora.
nao tome esse veneno fatal
da preguiça, da demora
que se alastra pelas nossas veias
nao querendo deixar-nos fazer
as coisas que desejamos,
nao deixando o vício morrer.
o sono que rege meus atos
nao ta me deixando ler.
a procura pela concretizagem dos fatos
me deixa mais são na interpretação de um ser.
construindo os alicerces
de uma nova forma de pensar,
erguendo lareiras que nos aquecem
buscando a lenha pra alimentar
refrão:
o fogo que nos tormenta é o mesmo que esquenta nossa ração,
o peso que a gente agüenta é o mesmo que nos derruba no chão,
a àgua que nós bebemos também alaga nossas ruas,
a nossa coragem ilusória também é a mesma que nos recua.
não se afaste de alguém
só por que este nao o procurou,
podendo perder bons momentos
porque o orgulho te superou
na batalha constante em nossas mentes
do certo contra o que nos cai bem.
no paraíso eles ficam contentes,
equilibrados, num mundo além.
atritos são causados por coisas tão simplórias
que inventamos pra piorar a situação,
um problema bem comum é a falta de memória
que impulciona nossa relação
com devidos compromissos
que não damos tanto valor,
pensamentos submissos
morrem no sangue do amador.
refrão:
o fogo que nos tormenta é o mesmo que esquenta nossa ração,
o peso que a gente agüenta é o mesmo que nos derruba no chão,
a àgua que nós bebemos também alaga nossas ruas,
a nossa coragem ilusória também é a mesma que nos recua.
mas se você, como eu, procura a paz,
fazer tudo certo,
realize, legalize, pure elise,
procure um chão e um novo teto.
aprecie com moderação
os prazeres proibidos.
não deixe, seu objetivo, sua razão
se darem por vencidos.
comigo também tem essa neurose
de estar sempre com os amigos à volta,
mas isso não significa
que precisemos de escolta.
feijão com arroz, se temos,
por que cismamos em reclamar?
eu reclamo, pois não agüento
ver o mundo do jeito que tá.
refrão:
o fogo que nos tormenta é o mesmo que esquenta nossa ração,
o peso que a gente agüenta é o mesmo que nos derruba no chão,
a àgua que nós bebemos também alaga nossas ruas,
a nossa coragem ilusória também é a mesma que nos recua.