Como nós sobrevivemos a esses loucos tempos?
Procurando o sagrado, só se deparando com os venenos
Liberados pela boca de quem só fala mal
Espalha as armadilhas e explana sua tática desleal
E agora, como nós nos vemos com o passar intenso
Daquilo que não enxergamos, mas chamamos de tempo
O quadro escondido de quando éramos pequenos
Por entre a fumaça produzida não só pelo insenso
Amor pelo trabalho, não pelo dinheiro
Para ser um consagrado, é preciso se sentir inteiro
Eu não entendia essas coisas da vida
E quanto mais tentava consertar era mais que eu me perdia
O fundo do poço é o máximo que se pode chegar
O mais importante é saber como sair de lá
A maneira que você encontra, é aquilo que te diz
Que se do chão você não passa, vai atrás de ser feliz
Como se curar daquilo que não se vê?
Como ser real se o fútil vale mais que o ser?
Perguntas sem respostas são feitas para surpreender
E o fundo do poço, experiência pra se aprender
Dialeto entre corpo-espírito é o que há de prevalecer
O privilégio de estar vivo se contempla a cada amanhecer
O mundo é criado, enfrentar te faz crescer
Vai atrás de ser feliz e não se deixe abater
Amor pelo trabalho, não pelo dinheiro
Para ser um consagrado, é preciso se sentir inteiro
Eu não entendia essas coisas da vida
E quanto mais tentava consertar era mais que eu me perdia
O fundo do poço é o máximo que se pode chegar
O mais importante é saber como sair de lá
A maneira que você encontra, é aquilo que te diz
Que se do chão você não passa, vai atrás de ser feliz
Quem não tem a alma pura, não atura e passa mal
De nada se renova, no fim permanece igual
Até quando vai ser assim, não leve como algo tão fútil
Sendo inútil ao acreditar que a vivência é um luxo
As vezes levantar da cama é um ato de coragem
Pro teu plano perfeito planejaram uma sabotagem
Mas quem é que vai saber? Vai deixar de tentar de fazer?
Só pelo simples fato de ter que dar a cara pra bater?