participação de Lázaro e Machado
Quando eu canto a cana verde
Me lembro do meu sertão
Quando eu canto a cana verde
Me lembro do meu sertão
Falo verdade
Me lembro do meu sertão
Da caboca brasileira
Que eu tenho no coração
Eu sou bão na cana verde
E também no cururu
Eu sou bão na cana verde
E também no cururu
Falo verdade
E também no cururu
Raul Torres é meu nome
Eu sou de Botucatu
Raul Torres meu amigo
Oia que eu lhe passo a perna
Raul Torres meu amigo
Oia que eu lhe passo a perna
Falo verdade
Oia que lhe eu passo a perna
Esse verso é muito antigo
Cante quadra mais moderna
Pra cantá quadrinha nova
Passe os dois para o meu lado
Pra cantá quadrinha nova
Passe os dois para o meu lado
Falo verdade
Passe os dois para o meu lado
Eu nunca encontrei peroba
Que agüentasse o meu machado
No meio dessa fuzarca
Machado não me provoque
No meio dessa fuzarca
Machado não me provoque
Falo verdade
Machado não me provoque
Perobeira de sua marca
Eu derrubo com bodoque
Eu que sou violeiro antigo
E me chamam de Lazinho
Eu que sou violeiro antigo
E me chamam de Lazinho
Falo verdade
E me chamam de Lazinho
Quando percebo o perigo
Eu canto sempre sozinho
Vamos dá por terminada
Essa nossa discussão
Vamos dá por terminada
Essa nossa discussão
Falo verdade
Essa nossa discussão
Numa turminha pesada
Não pode haver desunião
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)