Esse som é da bahia
Mas veio de senegal
Em minas eu misturo
Viola com berimbau
A música não tem raça
Não tem cheiro, não tem cor
O que seria da cultura
Sem o negro e o tambor
Eu sou guerreiro
Sou poeta, cantador
Com minha viola no peito
Prego a paz e o amor
Levo comigo
O jeito de caipira
Não nego minhas origens
Toco pagode em brasília
Esse som é do caipira
Que aprendeu a pontear
Hoje conta a sua história
Com seu jeito de falar
Com a viola desbravou
Esse rincão brasileiro
Violeiro que se preza
Toca moda de tião carreiro
Eu sou guerreiro
Sou poeta, cantador
Com minha viola no peito
Prego a paz e o amor
Levo comigo
O jeito de caipira
Não nego minhas origens
Toco pagode em brasília