Terra da onça-pintada
Das grandes serpentes
De histórias e lendas
Que mexem com a gente
Lendas do boto que nada
Com muita cautela
Se diz o senhor
De muitas donzelas
Peixes que fascinam
A Arara- azul
A melodia do canto
Do Uirapuru
Amazônia é o pulmão desta terra
Amazônia é a chuva que cai
Amazônia implora a todos
Que deixem ela em paz
Amazônia não tem que ser minha
Amazônia não é de ninguém
Amazônia é a vida que brota
“Pros” nossos filhos também
Oh terra de histórias sofridas
De lendas vividas
De águas passadas
Que não voltam atrás
Florestas que somem do mapa
Em função do dinheiro
Abrangendo mais terras
Aos grandes fazendeiros
Quanta gente grande
De braços cruzados
Deixando Amazônia morrer
Isso não pode acontecer