Vendo-te assim, quem diria
Que da lama, eu um dia
Tirei-te por compaixão
Era grande o teu sofrer
Pois não tinhas pra comer
Nem um pedaço de pão.
Com amor, dei-te o meu nome
Quando matei tua fome
Tua alma de mim sorriu
Tens um sorriso que mata
És a mulher mais ingrata
Que este mundo produziu.
Nosso amor tu destruíste
Novamente preferiste
A escada do mal descer
Mulher, lamento o teu fado
Nasceste para o pecado
E nele às de morrer
Anda, o teu destino te chama
Não podes deixar a lama
Onde brota a flor do mal
Segue o teu destino rude
Não tens direito à virtude
Do pecado original !