Oh, como é tão sublime
Falar das suas glórias
E dos seus costumes, formosa Bahia,
Catedrais ornadas de encantos mil
Do candomblé, da famosa magia
Celeiro de heróis
E bravura varonil
Lá, rá , rá, rá, rá, rá, rá
Bahia, Bahia
Terra do Salvador
Iaô, iaô, iaô
Gegê, nagô, gegê, nagô
Saravá, saravá
Yerê, yerê de abê ocutá
Em louvor à rainha do mar
Iemanjá, Iemanjá
É lindo, é maravilhoso
Assistir à cerimônia do lava-pés
Ver a Bahia com seu traje suntuoso
Apregoando caruru, vatapá e acarajé
Ouvir o povo em romaria cantando assim:
Vou pagar uma promessa
A Nosso Senhor do Bonfim, ô ô
Ô ô ô ô Bahia
No seu abençoado berço dourado
Ô ô ô ô Bahia
Nasceram grandes vultos na nossa história
Maria Quitéria, a brava heroína
Ana Neri, símbolo da abnegação
Castro Alves, apóstolo da Abolição
Rui Barbosa, gênio da civilização
Composição: Silas de Oliveira / Joacir Santana