Nordeste, o canto de tua gente,/ No Império está presente,/ para se comunicar./ No fandango, irradias alegria,/ Lendas, rezas, fantasias,/ Tudo isto faz lembrar:/ Dona Santa, desfilou desde menina,/ O pierrô, a colombina,/ São eternos foliões./ Pastorinhas, cirandeiras,/ Na cidade,/ Sai o bloco da saudade,/ Entram em cena os cordões. Eia! Eia! Eia boiada!/ Eia! Eia! O vaqueiro canta assim./Plantador colhe e semeia,/ Suplicando pra chover./ Arrastão feliz na areia/ As rendeiras a tecer,/Olê, Olê, Olê, Olá.../ Quando a lua se alteia,/ Cantador canta vitória,/ Viola afinada ponteia,/ O canto de um povo em glória.