De pequeninos, crianças de peito;
Sim, dos meninos sem força e sem jeito;
Dos desatinos da dor do desfeito,
Crias soldados, meninos de guerra.
Suscitas força em meio à fraqueza;
Pois nos meninos percebes certeza;
Da fé singela te agrada a beleza,
E dos de peito o perfeito louvor.
Teu inimigo emudece e se aterra;
E o vingador se acovarda na guerra!
Quão grandioso é teu nome na terra,
Pois expuseste no céu teu poder.
Suscitas força no meio da dor.
Como a criança, ao sentir teu amor,
Empunho a lança e, esquecendo o temor,
Me faço alegre menino de guerra.