Refrão:
Desaba mágoa
Água no rio deságua
Ampara eu livra do breu
Pois tudo meu viram navalhas
Abraça afaga
Espalha afeto agrada
Dispara teu olhar no meu
Se o corpo seu não for cilada
Maltrata a paixão maltrata
Quem é vulnerável
Cansada?
Parece exausta
Isso é tão notável
No bar a sempre
Uma mentira nova a ser ouvida
No bar a sempre
Uma mentira nova a ser contata
às vezes um olhar convence
Mais que as palavras
às vezes sente a boca
Tremula quando beijada
Calada tu espera
Que eu lê diga qualquer coisa
Afoita perde a graça
Digo não com tanta força
Cada pergunta sua
Me devora me encontra
Cada resposta minha
Te assola amedronta
Maltrata torna chata
Tanto fato perco o sono
Agora me desgasta
Se te vejo me escondo
A solidão ingrata
Atrapalha deixa louco
Um gole de café
Fará eu relaxar um pouco
Dopado de paixão
Preso no quarto as paredes
Ouvem o meu relato
Meu cansaço tão presente
Refrão:
Desaba magoa
Água no rio deságua
Ampara eu livra do breu
Pois tudo meu viram navalhas
Abraça afaga
Espalha afeto agrada
Dispara teu olhar no meu
Se o corpo seu não for cilada
Faço dessa canção
Mais um relato fiel
E traço guerras que são
Mais um trajeto cruel
Meu nome é Samuel
O réu que vai a julgamento
A frase que te toca
Vem do puro sentimento
Abuso do sabor
Quando o bom gosto for do mel
Despejo dissabor
Quando mal gosto for do fel
Pro céu aponto
Do coração vem um pedido
Um grande sonho
Protegido no infinito
O encontro da razão
Com a estranha emoção
A comoção profunda
Mergulhamos nessa paixão
Ainda prematura
Quando me juras eu vejo
Sua boca fala sim
Mas teus olhos me mostram medo
Não sei direito
Assim teu beijo me fez
Na poesia sei
Enxergo mais que a nudez
A timidez ...
Por conta dessa virgindade
Encare a vida
Pois o amanhã ainda é ...
Refrão:
Desaba magoa
Água no rio deságua
Ampara eu livra do breu
Pois tudo meu viram navalhas
Abraça afaga
Espalha afeto agrada
Dispara teu olhar no meu
Se o corpo seu não for cilada