Venho amigo, velho lobo
interino desalento
Tanto quero, tanto busco
adentrei meu pesadelo
Vá
me demonstre o caminho, vá
quero me despir de ilusões
que criamos pra viver e sóbrio lúcido enxergar
Esse peso é recente
privilégios que me prendem
Me dê forças pra encarar-me
sem o manto e véu dourado
Vá
desconstrua o espelho pra
mostrar só o que devo ser
Sem julgar-me, eu filtro e mudo