Como renovar o que já foi encarcerado
Enraizado em nosso sangue pecador?
Não se trata do que é dito em tábulas ou livros
E, sim, do que é forjado por amor
Vento, onde nos guiaria
Se fossemos um dia
De novo pó?
Algo está no ar
Sinto a terra mover em seu nome
Movo devagar
Marcas do meu passo já não somem
Noite vai acabar
Chamo, clamo
Mas não sei se devo
Medo, temo
Não ser o certo
Como escapar
Desse pesadelo que criamos
Que passos recriar
Para não perder o que já fomos
De bom, algo virá
Chamo, clamo
Mas não sei se devo
Medo, temo
Não ser o certo
Qual o preço de esperar
Algo vim da escuridão?
Fogo nos renovará em seu nome
Chamo, clamo