Achamos a nossa calmaria
Depois de agressões, de nos xingar
De brigas, tensões e agonias no lar
Agora nós somos tão felizes
Agora mentimos bem demais
Não há mais atores nem atrizes jamais
Finjo que gosto dele tanto ou mais
Que ele acredita e finge que gosta
Nós somos iguais
Nisso nós somos sérios, somos fiéis
Pois já decoramos o texto e os gestos
De nossos papéis
Vivemos a vida a revelia
Matando de inveja os casais
Que vivem contanto os seus dias banais
A noite o escuro da boate
A troca de olhares sensuais
Revela por fim a nossa arte – Quer mais?
(Postado por Cláudio Cleudson)