Preso a uma pintura sem espasmos de defeitos
Flagelando o seu portar pra parecer assim
Soa tão profundo quanto o click seco do gatilho que antecede o estrondo do disparo
Não sei se há como voltar enfim um minuto atrás
Tudo em um segundo se dispersa entre os dedos
Como os teus sorrisos numa tarde – O teu olhar
Observo à nossa esquerda um estranho com uma faca presa a minha cintura...
Reluz. Desvio o olhar e finjo não ver por medo em admitir que aquele estranho que até então se aproxima com um olhar tão distante...É tudo que renego em mim...Parado ali discretamente estou eu..
Não posso permitir que o vejam descoberto ou vulnerável
Em meio às luzes dos postes e seus arames farpados está tudo que renego em mim – parado ali discretamente estou eu.