Cantado
Quando a lua vai surgindo
Clareando as verdes matas
De longe fico ouvindo
Um berrante cor de prata
Em pleno clarão da lua
Iluminando as cascatas
Fazendo lá nas alturas
A divina serenata
Até parece um mistério
O berrante prateado
Lá no céu entre as nuvens
Vejo ele pendurado
Em forma de arco-íris
Num grande véu estrelado
Parecendo um espelho
No meu sertão adorado
declamado
"Somente eu é quem via
Lá no alto do infinito
Dentro de um raio de luz
Aquele objeto bonito
É obra do Deus poderoso
O nosso Mestre bendito
Tinha as seguintes palavras
No tal berrante escrito
Eu sou o Mestre dos mestres
Criador do mundo inteiro
Gosto muito do sertão
E protejo os boiadeiros
É um sinal de prata
É um sinal verdadeiro
É uma santa mensagem
Do meu sertão brasileiro"
cantado
Eu sou o Mestre dos mestres
Criador do mundo inteiro
Gosto muito do sertão
E protejo os boiadeiros
Este berrante de prata
É um sinal verdadeiro
É uma santa mensagem
Para o sertão brasileiro
declamado
"Oh! Deus poderoso
Eu agradeço essa mensagem
Aos boiadeiros e ao meu sertão brasileiro"