Terceiro milênio, terceiro mundo, contudo
Estado humano: Cego, surdo e mudo. Em luto
Mazelas nas celas por onde escore a odisseia
retina esconde o silêncio que semeia a cura de terra!
Na alma de uma criança: única esperança
Revólver não é segurança! É implante de ignorância
Súbita ganância, maldita nova aliança
Se acomoda no descaso, falsa sensação de bonança
Se manter de pés no chão na babilônia é questionável
marionetes do sistema, envolvidos, loucos são
fica calado quando vê parada errada
se faz ambicioso e esquece da própria missão
Liberto a minha força de expressão
a mesma que até no silêncio é preciso compreender
tem efeito surreal a mente que mal interpreta
se preciso eu volto ao passado pra fazer entender
que meu silêncio pode até gerar um trauma
pare e pense e questione sobre a terra prometida
eu sinto o efeito borboleta me abater
no consciente que é difícil reverter
Eu sinto que estamos bem perto do fim
eu vejo a alma, prolifera o caminho da missão
e cada passo vejo o pai olha por mim
"Nossa mano... " me sinto preso a nova dimensão!
Mal interpretam o livre-arbítrio e se auto nomeiam Sãos
Não Meus - que fazem fila à redenção
Razão, fé. Não sei... Mas Ele me livra da escuridão
A lanterna que cede a luz, ah. Nunca a trairei!
Amei os que amam, amei os que traz rancor no coração
na alma. Amei os que odeiam amor
Desejei alegria, não vivi o que queria
expresso em muros o murmuro da agonia que transborda
no ser. Pensei, hoje com sentimento estável
mano, não é no estalo que vou externar passado
Internado pra aprender a amanhecer, sem maldade
escrever a realidade, enfermidade me esquivar
Sem sussurrar oração. Mas a prece que nos aquece
sob o Verbo que ordenou luz. Vidas seguem a escuridão
para os mudos por opção: Maré. Minha contradição
"E que a força do silêncio me mantenha de pé... "