vâmo parar, vâmo parar
de batar palma pra maluco dançar
vâmo parar, vâmo parar
de batar palma pra maluco dançar
cidadão versus chefe de governo ladrão
político chantagista filha da puta
versus lobista de saia justa
e toma-lhe tiro na fuça
de quem cutuca onça com vara curta
e quem ganha a luta?
quem acumula fortuna
e poder de permuta mas não usa luva
vai por mim, Pim!
escuta puta trafica mas não confia
na melodia do canto de sereia
do dono de banco do bolso gordo
e o corpo tamanho baleia
tubarão branco de colarinho
sugando veias a economias alheias
tios e tias aposentadas marcadas
pela dureza no tranco no tanque
pra ter certeza da feira, leva a féria
sem ferir a carteira
de nariz branco no rancho gigante
cheio de puro sangue na cocheira
pros seres fulanos resta
assistir ao Tarcísio Meira
vâmo parar, vâmo parar
de batar palma pra maluco dançar
vâmo parar, vâmo parar
de batar palma pra maluco dançar
que beleza!
a mulecada sem futuro joga pelada na lama
com uma cabeça humana
o bacana corrupto acende charuto na chama
queimando nota de cem, nota que ela mama
e engana que ganha sem lesar ninguém
roubalheira legal, mas sem o aval do povo
a lareira cospe fogo o tempo todo
um vulcão ainda causa transtorno
um dragão de comodo morde um nativo
no Rio, um pit-bull sacode na mandíbula
uma filha ou uma tia
foi mal! um boçal argumenta
foi o estrol que aumenta minha porção animal
vâmo parar, vâmo parar
de batar palma pra maluco dançar
vâmo parar, vâmo parar
de batar palma pra maluco dançar