Eu acho graça vendo o mundo se agitar, desesperado sem saber onde chegar
e todos a correr para se enriquecer, eu olho mundo a gargalhar, cuá, cuá, cuá, cuá...
Na mocidade o homem luta para subir e na velhice luta para não cair
e quando a morte vem, diz no velório alguém, coitado, morreu sem se divertir, cuá, cuá, cuá, cuá...
Mundo louco, mundo louco, porque correr se a morte é certa e o resto é dor?
Mundo louco, mundo louco, sempre a correr esquece Deus que é paz e amor!
Desde que nasce o semelhante é um rival, tudo se faz para enganá-lo sempre mais
como se o que ganhar, pudesse carregar, na viagem sem volta que ele faz, cuá, cuá, cuá, cuá...
e nunca acha que é o momento de parar, sempre dizendo amanhã vou descansar,
o no que ele diz, nada de bom eu fiz pra merecer no céu o meu lugar, cuá, cuá, cuá, cuá...
Mundo louco, mundo louco, porque correr se a morte é certa e o resto é dor?
Mundo louco, mundo louco, sempre a correr esquece Deus que é paz e amor!