Atirei-me no abandono
Sou um boêmio qualquer
Se vivo perambulando
Por tua causa, mulher
Ando vagando ao léu
Constantemente bebendo
Por tua causa, mulher
Que hoje vivo sofrendo
Quando passa pelo bar se estou bebendo
E o teu silêncio é o desprezo que me abraça
Redobra ainda mais meu sofrimento
Então eu digo ao garçom, mais uma taça
Noites tão longas me esperava acordada
De recompensa só recebia maltrato
O meu consolo é chorar sem dizer nada
Eu reconheço que um dia fui ingrato