Foi o Ribeirão vermelho, no sagrado chão Mineiro
Que um caboclinho pobre, mas com fibra de guerreiro;
Entrou numa luta dura contra a força do dinheiro
A sua grande esperança era ser um fazendeiro
Pensou no seu amanhã consultando o travesseiro
Só da morada de seu pai ele pode ser herdeiro
Com seu coração ferido, mas com força de gigante
Despediu da mãe querida e com fé seguiu adiante
Chegou pisando em espinho na capital bandeirante
Enfrentou a luta brava sem fracassar um instante
Foi servente de pedreiro, foi vendedor ambulante
Trabalhando dia e noite se tornou um comerciante.
Mas um braço navegante não deixa um barco parado
Hoje ele tem fazenda com lavoura e muito gado
Comprou a grande fazenda onde ele foi criado
Seus amigos de infância hoje são seus empregados
Anda de cabeça erguida nunca deu um passo errado
Respeitando todo mundo pra sempre ser respeitado.
Este brilhante mineiro em São Paulo é morador
É feliz por ter riqueza e um verdadeiro amor
Não despreza quem é pobre por que é conhecedor
No sofrimento da luta do pobre trabalhador
Chegou onde ele quis por que é merecedor
Que deus será para sempre o seu grande protetor.
Jesus Acácio Peixoto não fracassa nos seus planos
E homem com o seu talento, nasce um cada cem anos.