Eu morava no interiro numa pequena cidade
Era uma simplisidade a casa que me criei
Minha mae era viuva de filho só tinha eu
O meu velho pai morreu, bme pequenino fiquei
Dia sete de setembro compltei meus quinze anos
La na casinha chorando minha maezinha deixei
E vim pra cidade grande no velho trem que desceu
Vinte anos transcorreu e nunca comuniquei.
Até que um certo dia o destino me parou
E nos pés colocou aquele que abandoniei.
Andando pelo jardim daquela mesma estação
Onde um dia eu apeei da chegada do sertão
Uma velhinha esmolando pra mim estendeu a mão
Me pediu algum dinheiro pra poder comprar um pão.
Me falou com a voz tremendo moço tenha compaixão
Há vinte anos meu filho me deixou num barracão
Reconheci no sue peito seu antigo medalhão
Quando disse eu sou seu filho foi grande sua emoção
Caiu beijando meus pés estendido ali no chão
Eis aqui a triste história de um filho sem coração