Pai ajoelhado junto a ti
Não sei por onde começar
Minha oração ó pai, não sei
Meu pai não sei se te adoro
Ou se te peço perdão
Tua santidade fere o coração
Que de tão fraco se põe a tremer
Não sei se deixo o silêncio
Falar por mim
Um gemido, uma lagrima ou coisa assim
Algo que transpareça
A expressão do meu ser
Só sei que trago aqui
Minha gratidão
Meu canto, meu pranto, minha adoração
Rendido aos teus pés, ó pai quebrantado
Tal qual o publicano que apesar
De não ter o que te apresentar
Em sua humildade ele foi exaltado
Pai, o silencio mudo tomou conta de mim
Mas te glorificarei ainda assim
Tu és a minha razão de viver
Não te deixarei jamais voltarei atrás
Repouso-me na doce sombra da tua paz
Que transbordantemente inunda meu ser
Não te trouxe quase nada isto muito me dói
Nem vida consagrada, fé e feitos de herói
Mais ainda assim eu sinto você