Quem foi
Que de uma virgem nasceu
Como homem, porém não teve principio como Deus
Da eternidade é pai
Sua vida pontilhada de angústia e dor
Sendo forte se fez fraco por amor
E assim venceu
No vale do sofrer
Sua deidade comprovou
Nos milagres que realizou
Suas palavras
Feriam o coração
Ao desesperado dava a paz
Ao cansado o descanso eficaz
Ao caído estendia sua mão
Por onde ele passava alguma coisa acontecia
O mudo falava, o coxo andava, o surdo ouvia
Quanto ao desiludido dava esperança e paz
Como fonte viva que secou-se jamais
Quando, da sua morte, seu sangue caía
Como semente, fez brotar uma nova geração
De filhos santos cujas vestes as são da cor de marfim
Lavadas no seu sangue carmesim