E eu vinha chamando a ponta
Assoviando a quero-mana
O boi tranqueia olfateando
A cola do meu Tordilho
Com quatro dias de tropa
Segue até onde desencilho
E eu vinha chamando a ponta
Assoviando a quero-mana
Me toca um quarto de ronda
E eu só lembro da fulana
E não me sai do assovio
Essa mesma quero-mana
Se o mundo desaba, eu tenho
Bem sentado no lombilho
Meu poncho azul contra a chuva
E as confiança' no Tordilho
Meu sombreiro, flor de abobra
Desabado contra o vento
Protege o meu assovio
E a quero-mana, eu sustento
Ao tranco à noite na ronda
A gadaria reclama
Lembrando a minha saudade
Que se esvai da quero-mana
Já não me sai da memória
A canção em que ela chama
Nem sei bem se ela me quer
Mas não esqueço a fulana
E amanhã de manhã cedo
Eu sigo a mesma proclama
E chamo a ponta assoviando
Essa mesma quero-mana
E amanhã de manhã cedo
Eu sigo a mesma proclama
E chamo a ponta assoviando
Essa mesma quero-mana