Procuro pelos nomes
E, rostos.
Que hipnotizaram meus os sentidos
Vasculho livros
Que outrora
Jaziam esquecidos
Prometo ao meu amor
Que jamais negarei um beijo
Enquanto, existir longe dos seus olhos e, zelo.
Tudo, para que haja a inquietude do primeiro encontro.
Os enamorados não devem ser surpreendidos, pelo mau tempo.
Ou, pela falta de interesse em continuar a vasculhar no rodapé.
De uma declaração afogueada
Um deslize
Ou, sopro de esquecimento.
A cada semana
Contarei as flores
E, as crianças que passarem por mim.
Na travessia de casa
Entrarei em todas as igrejas e,
Templos antes de sentar a mesa de jantar
Repouso as mãos no colo,
E ponho me a pensar,
A persuadir a inspiração, com a leitura de poemas.
Sinto-me solitária
alegre
Pequena diante de tanto encantamento
E, ponho-me a cantar:
O poema se apresenta em versos
E, a poesia não pode esperar.