Tudo começa no momento do embate
Sangue jorrando sobre o senso de caráter
Apontar, atirar
Ou correr e gritar?
No precipício dessa guerra não há mártir
Forjada pelo som da morte, a cidade
Arderá ao cair
Irromper ou fugir?
Olhos abertos! Tiroteio, hostilidade
Preparem armas pois lá vem o contra-ataque
Há como mudar enquanto reina omissão
Vou poder sonhar, tornar-me livre pra sorrir
Não há distorção se não deixar-me iludir
Na conspiração
Em cada dor, em cada dia, eu vou ampliar a visão
Monocromia te limita ao pensar, não vai mais me parar
Dessa janela posso vê-los se esgueirando
Entre barreiras sociais nos sabotamos
A queda mostrará quem nasceu pra ganhar
Braços abertos! Preconceito ou sanidade?
Estarrecidos pelo céu de morbidade
Gritar, calar
Servir, matar
Há como mudar enquanto reina omissão
Vou poder sonhar, tornar-me livre pra sorrir
Não há distorção se não deixar-me iludir
Na conspiração
Em cada dor, em cada dia, eu vou ampliar a visão
Monocromia te limita ao pensar, não vai mais me parar