A crença permeava a vida coletiva
Gestos aprendidos por repetição
O invisível sobreposto a narrativa
Um jovem condenado à perdição
Descobrindo a diversão que se faz sozinho
O ser onipresente a observar
Desejar castigo, punição
O preço da escolha transformado em culpa
O preço da pureza é a castração
Responsabilidade por minha conduta
Viver sem precisar de sua redenção
Resolvi me abster sem remorso ou culpa
O ser onisciente me escuta em silêncio
Exige penitência e devoção
Eu digo adeus, adeus
Eu digo adeus, adeus
Eu digo adeus, adeus
Eu digo adeus!
Um Deus que impõe medo
Que pune a felicidade com castigo
Que limita o corpo com culpa
De divino não tem nada
Por favor, saia e feche a porta atrás de você
A crença permeava a vida coletiva
Gestos assumidos por repetição
O invisível sobreposto a narrativa
Um jovem condenado à perdição