A narrativa vinda do colonizador
Tingiu de branco nossa história
E sem escrúpulo omitiu e apagou
O outro lado da moeda
Mas cada dia mais
Janelas vão se abrir
E a diversidade vai brilhar ao Sol
O passado frágil corre pra se proteger
Tranca a porta e fecha as cortinas
O presente do futuro que tem que acontecer
Chega e se pronuncia
E logo ao escutar
A voz de outro alguém
O velho se põe a gritar
Espernear, tenta abafar
A inevitável mudança
Do ponto cego da história brotam vozes
de resistência e de luta
Quando o oprimido finalmente se expressa
o resto, cala e escuta
Tirando aqueles que nunca querem ouvir
Fecham os olhos e sonham com aquilo que nunca mais será
Nunca mais será